50 Anos APD "Maio Social 2022"
No âmbito das comemorações do 50º aniversário da APD e integrado nas iniciativas do "Maio Social" realizou-se no dia 14 de Maio, no auditório dos serviços centrais da Câmara Municipal do Seixal, um espetáculo musical com o artista Sebastião Antunes.
A APD contou com a presença do Sr Vice-Presidente da Câmara Municipal do Seixal Dr Paulo Silva, na Sessão de Encerramento. Agradecemos a todos os presentes e em especial ao artista Sebastião Antunes que é um nome incontornável da musica portuguesa.
Comunicado - Dia Mundial da Criança
Comunicado - Dia Mundial da Criança
Vida, Paz, Inclusão
A comemoração do Dia mundial da Criança(01/06/2022) repetirá o folclore, servirá o mercado, mas deixará longe os efectivos problemas das crianças.
Agigantam-se as propostas de privatização, na Tresloucada Europa, da segurança social, tão apregoada pelos «predadores da pobreza»; esses mesmos que fizeram, fazem, farão «crua guerra» ao Serviço Nacional de Saúde, para transferir verbas para a guerra; «com papas e bolos, se enganam os tolos»!... «bolinhos», doces na aparência, mas amargos, na realidade… não irão faltar, nesse dia, embora, depois, encham as «bojudas carteiras» os calculistas enganadores, que não são amigos das crianças; - os que renegam compromissos benéficos anteriores; se fossem, não roubavam salários, não aumentavam os horários de trabalho, não despediam mulheres grávidas, entre outras afrontas aos direitos das crianças.
defender, activamente, os direitos das crianças, implica:
Protegê-las desde o berço, em toda a parte, das infinitas crueldades que lhes são infligidas, sem amor, pelos «esbirros de sempre», quando recomendam a redução dos gastos sociais; interditar, rigorosamente, a difusão da violência, salientando a violência de género, através de pedagogia da igualdade, da solidariedade, da fraternidade, da supremacia de todos os direitos; impedir a manipulação da criança, difundindo, em nome de pertença modernidade, violências racistas, xenófobas, belicistas; assegurar todos os direitos constantes da Declaração Universal dos Direitos da Criança; garantir, mediante justas políticas de repartição de riqueza, plena inclusão na família; promover, desde o nascimento, programas de prevenção – baseados na bioética – que favoreçam o desenvolvimento de todas as potencialidades de todas as crianças.
Apesar de insultante demagogia, faltam, entre nós: qualidade educativa; é intolerável o péssimo ensino da língua materna (português) visando corromper a nossa identidade, visando transformar as crianças/jovens em súbditos do império; é urgente definir/executar políticas de prevenção da saúde infantil; reforçar a pediatria, em todas as vertentes; assegurar programas cuidados de intervenção na criança, em todas as fases da educação; vigiar/preservar os valores humanistas, punindo, rigorosamente, a divulgação de conteúdos antagónicos: à Declaração Universal dos Direitos Humanos; à Declaração dos Direitos da Criança; à Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência; prevenir perturbações do desenvolvimento harmonioso da criança.
Educar todas as crianças, desde o berço, nos valores da inclusão; o berço há-de ser semente do humanismo!
A DDE/APD saúda todas as crianças com deficiência; exorta os pais a lutar, sempre, a favor da inclusão, prova de verdadeiro amor! A APD será sempre «lugar seguro» para esclarecer, ajudar, guiar todas as famílias na caminhada rumo à inclusão; rejeitemos os modelos artificiais de criança, apregoados pelos «negociantes da pobreza/exclusão»; façamos um mundo de dignidade, solidariedade, de fraternidade, onde todas e cada criança encontrem «aquele espaço de felicidade sonhada» por todos os progenitores!
Nesta «cruzada pela dignidade, pelo amor», as organizações representativas das pessoas com deficiência tomarão a primeira linha, levantarão a bandeira dos direitos humanos, serão «colo amoroso» para todas as crianças, em todo o mundo!...
A DDE/APD não faltará a esta «batalhinha»!...
A recente morte trágica de dezenas de crianças; as vítimas das guerras, da fome, cujas perdas incalculáveis de vida, são libelo acusatório à impostura histórica forjada, ao longo de decénios: mistificando discursos, urdindo a aterradora teia belicista, capaz de destruir a humanidade, sacrificando milhões de vidas, ao serviço de delirantes ambições imperiais.
A defesa dos direitos das crianças, da harmonia social das famílias, da educação pacífica, da igualdade universal, da fruição de todos os direitos humanos, exige: «Paz, rumo urgente, imediato!»…
A Paz é requisito primordial da inclusão! Os seus prosélitos hão-de anunciar, sempre, à escala planetária: ««Paz sempre»»! Gritarão, com voz forte: « Paz, Direitos Humanos, Inclusão!
Onde floresça território de igualdade, paz, crescimento, felicidade!
Nada sobre as Pessoas com Deficiência, sem as Pessoas com Deficiência!
DDE/APD – O porta voz
DDE/APD tlf:268841666. Mail: Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar.
50 ANOS PUBLICAÇÃO ESTATUTOS APD
Nota à Comunicação Social
50 Anos dedicados à Construção da Sociedade Inclusiva
No próximo dia 11 de Maio celebra-se o 50º aniversário da publicação dos primeiros estatutos APD. Censurados pela ditadura, anunciavam «novidade» singular: a APD instituiu-se como «associação universal», congregando todas as deficiências, superando causas/origens, cabiam na nossa representação.
No contexto opressivo debateu-se, reflectiu-se, profetizando o prelúdio de Abril, que libertou o nosso projecto singular, diferencial, afastado de conceitos arcaicos, substituindo caridade, assistencialismo, por direitos, base justa da integração.
A aprovação, 28/04/1971 da futura Lei 6/71, propiciou oportunidade de repensar a existência das pessoas com deficiência, numa sociedade subdesenvolvida, oprimida, arcaica, longe dos novos padrões civilizacionais.
Prelúdio de Abril, as reais potencialidades da APD libertaram-se na conjuntura da revolução.
A divulgação da Declaração Universal dos Direitos Humanos, a aprovação da «constituição de Abril, inovadora na Europa, abriram o caminho rumo à construção da sociedade inclusiva.
Reivindicativa, combativa, a APD jamais recusou o diálogo. Rejeitou intromissões, (estatuto IPSS), repudiou aliciamentos à rendição, não cedeu a benesses, reclamou negociação, lutou, sem cessar, pelo direito ao diálogo/participação.
««Nada sobre Nós, sem Nós»» é grito altíssono pelos direitos das pessoas com deficiência, tantas vezes vilipendiados.
Aderiu às organizações internacionais progressistas, acolheu os seus princípios, expandiu-se no território, alargando a representatividade, ampliando o real conhecimento dos padecimentos das pessoas com deficiência.
Este modelo desagradou aos diversos governos; sofreu: discriminações, incompreensões, perseguições, algumas vezes.
Resistiu, apresentou imensas propostas, rejeitadas, porque a inclusão plena não se compaginava com as visões doutras organizações submissas, propensas a trocar princípios por favores, a promover compadrios, práticas repudiáveis.
O percurso da APD, pela coerência, revelou o antagonismo discurso/prática na evolução do processo incluente. Houve cismas, prontamente superados.
50 anos volvidos a APD sustenta a singularidade, cumpre projectos. No actual panorama associativo preserva singularidade, diferença, transparência, dialoga, crítica, sem submissões, sempre que a inclusão sofre afrontas, facto excessivamente frequente.
A permanente carência de recursos impediu a realização global dos seus projectos, princípios, estratégias, reduzindo as potencialidades da intervenção, em todo o território.
Comemoramos, sufocados por constrangimentos, o 50º aniversário.
Deploramos a indiferença dos diversos poderes; lamentamos a apatia das pessoas com deficiência, cujas causas radicam na hostilidade à inclusão, subjugadas por inqualificáveis ilusões, hipnotizações, manipulações.
Neste «cabo das tormentas» recordamos, homenageamos «heróis gigantes» que na «prisão sem grades», compelidos pela deficiência, dedicaram: anos, meses, dias, noites, à nobilíssima causa: «inclusão»! Sonharam esse espaço de igualdade, fraternidade, justiça, humanismo…
No nosso frágil batel, derrotaremos tempestades, converteremos adamastores, conduzidos pela bússola da dignidade das pessoas com deficiência…
A APD não abdica dos seus atributos inovadores.
Convoca:
À reconstrução das ONG’S/PD; à retomada da actividade voluntária; à intensa vigilância, nesta conjuntura incertíssima; à difusão incessante da pedagogia dos direitos humanos; à identificação dos requisitos geradores de inclusão, sublinhando a paz…
À consolidação de «alianças fortes» entre organizações aderentes à defesa/promoção de todos os direitos, para todos, em todo o planeta…
«A sociedade inclusiva» território de todas as igualdades, síntese perfeita da democracia total, global, plena…
Lisboa, 10 de Maio de 2022
Pela APD
A Presidente
Gisela Valente
Jogos Paralímpicos Inverno Pequim 2022
COMUNICADO
SOBRE A DECISÃO DISCRIMINATÓRIA DO COMITÉ PARALÍMPICO
O Comité Paralímpico tomou a insólita e grave decisão de banir os atletas russos e bielorussos com deficiência dos Jogos Paralímpicos Inverno Pequim 2022.
Decisão insólita porque tal nunca aconteceu nas múltiplas situações de guerra, de que são exemplos mais recentes a Palestina, o Iraque, a Líbia o Afeganistão e o Yemen.
Decisão grave porque discrimina e penaliza atletas com deficiência sem qualquer responsabilidade na situação de guerra, contrariando os próprios fundamentos dos Jogos Olímpicos, a saber, contribuir para a Paz, mesmo e sobretudo, num mundo em guerra.
A Associação Portuguesa de Deficientes (APD) condena a guerra, qualquer guerra, porque sabe ser a guerra um fautor cruel que engendra milhares de pessoas com deficiência e provoca sofrimento humano, agravado no caso das pessoas mais vulneráveis como é o caso das pessoas com deficiência.
Por isso, a APD defende a resolução pacífica dos conflitos, apoia todos os esforços desenvolvidos nesse sentido e condena todas as ações que promovam o ambiente de conflito.
Por isso a APD vem, por este meio, protestar contra a decisão do Comité Paralímpico.
Lisboa, 14-03-2022
Pela APD
A Presidente
Gisela Valente
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