Comunicado- Erradicar a Pobreza
Proclamar Paz – Promover Inclusão
A conjuntura gravíssima que nos fustiga justifica a evocação do Dia Internacional para a erradicação da pobreza, 17/10/2022.
A expansão da pobreza é afronta abominável à Declaração Universal dos Direitos Humanos; a pobreza gera, irreversivelmente, exclusão; as pessoas com deficiência têm sido qualificadas: ««os mais pobres, entre os pobres»»; apesar de tratados, pactos, convenções, recomendações, resoluções, relativas à erradicação da pobreza, este flagelo cresce!
Ouve-se o «clamor da fome»; crescem os sinais de miséria; prefigura-se crise gravíssima!
Que delírio tresloucado sacode esta Europa, velha, decadente, decrépita? É tolerável o esbulho de 500 milhões de euros para a guerra, quando organizações de índole caritativa profetizam: «O pior está para vir»! Que vendaval de loucura assola a Europa? Não há nenhum dirigente lúcido que faça ouvir a «voz dos povos»,que recusa, sem reservas, a guerra, em troca da fome, de todas as calamidades «que a guerra traz»! «justiça é o novo nome da paz»!…
Se primasse o direito internacional, não seríamos menosprezados, intoxicados, vilipendiados, sacrificados, por causa de qualquer guerra…«Paz é requisito essencial da inclusão»! guerra é a consumação da crueldade, o expoente da subversão civilizacional, afronta de todas as doutrinas libertadoras, expressão da renegação da Declaração Universal dos Direitos Humanos!…
A opressão/repressão da pobreza é «pecado que brada aos céus»! As civilizações intituladas «humanistas» renegam tal atributo, quando fomentam, agravam, humilham a pobreza, renegando, acintosamente, os seus fundamentos.
Os padrões modernos anunciavam a supressão da pobreza; tais promessas reduziram-se a hipócritas discursos! São evidentes novas técnicas de escravatura: fazer publicidade enganadora; iludir com valores profundamente alienantes; aumentar, multiplicando lucro, todos os preços dos bens de necessidade básica; merece condenação fortíssima o sórdido negócio da saúde – da indústria farmacêutica, ao infame sector privado, que afasta: pobres, emigrantes, refugiados, pessoas com deficiência, todos os excluídos.
Nesta conjuntura acentua-se o retrocesso de todas as aspirações, especialmente o combate às alterações climáticas, outra causa de sofrimento, de pobreza…
Retorna o caos, salientando o «nuclear»!
A DDE/APD, experimentada no horror da pobreza, manifesta: profundíssima preocupação, face aos imprevisíveis padecimentos, causados pela guerra, de todos os grupos vulneráveis; veemente repúdio pela guerra, em qualquer território; Imediato «cessar de todos os combates, à escala planetária…
A DDE/APD exorta: cidadãos, famílias, organizações cívicas, organizações comprometidas na efectiva defesa da «plena inclusão » a promover, activamente, a pedagogia da Paz, caminho seguro, humanista, rumo à edificação da sociedade inclusiva: lugar de dignidade, igualdade, fraternidade, solidariedade, inclusão…
Nada sobre Nós, sem Nós!…
DDE/APD – O porta voz
DDE/APD – tlf: 268841666; dir.dde@sapo.pt