A Meia Maratona de Lisboa teve lugar neste domingo, 12 de março, mas, nem todos conseguiram participar. O grupo da Associação de Paralisia Cerebral de Lisboa acabou “barrado” à entrada. A organização do evento alegou razões de segurança para a exclusão.
O Maratona Clube de Portugal, promotor da Meia Maratona de Lisboa alegou que «a não participação de concorrentes em cadeiras de rodas, cadeiras de bebés e outros equipamentos nas provas deste domingo se deve exclusivamente a questões de segurança e em consequência de incidentes graves ocorridos em edições anteriores»
O Instituto Português do Desporto e Juventude (IPDJ) e o Instituto Nacional para a Reabilitação (INR) já reagiram, em comunicado, repudiando a exclusão de pessoas em cadeira de rodas da meia-maratona de Lisboa, no domingo passado, por alegadas questões de segurança.
“O Instituto Nacional para a Reabilitação (INR) e o Instituto Português do Desporto e Juventude (IPDJ) vêm demonstrar o seu repúdio quanto aos acontecimentos relatados, que constituem não só uma violação do regulamento em si, como uma clara violação da Lei da Não Discriminação, devendo, como tal, ser punido nos termos previstos”, pode ler-se no comunicado conjunto dos dois institutos.