Morte de dezenas de hemodializados

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Morte de dezenas de hemodializados

Tragédias do Alentejo

Recordar o Passado – Lição de Futuro

A evocação do 28º aniversário da «tragédia de Évora» – morte de dezenas de hemodializados, Hospital Évora, 1993; mortes em Reguengos, 2020:  sinalizam a renegação dos direitos humanos; prefiguram a actual calamidade: não serão idênticas as causas das duas repugnantes tragédias? Não serão os mesmos actores? Não ficarão impunes os culpados? A pandemia repete os mesmos processos: oculta os culpados; engana o povo, utilizando como instrumento dócil a comunicação social, sempre disponível a servir os senhores; há-de contaminar-se a História, apagá-la, se fôr possível… A verdadeira História desta calamidade talvez seja conhecida pelos nossos netos, tal é o poder de mentir, manipular, mistificar dos grupos que acumulam fartos lucros. Intimidam, enquanto convém; vendem falsa esperança, quando farejam oportunidade de mais abundante exploração; provocam a «guerra das vacinas», para justificar a verdadeira razão da «prisão sem culpa», promovida pelos partidos do arco da corrupção, transformados, paulatinamente, em arco da opressão, temerosos da  luta tenaz pela erradicação das terroríficas consequências deste desastre. Inábeis na persuasão, minguados de sabedoria, aplicam a repressão;  Outra vez a impunidade; outra vez a farsa de acusações entre os negligentes; outra vez injustas perdas de vida.

Estes episódios funestos deixam sábia lição histórica: «a memória dos homens é curta»! Os verdugos são hábeis: na fábula; no embuste; visam: o «negro esquecimento»; a fuga à culpa inexorável por tantos desmandos, temendo a efectiva punição.

Cabe-nos: despertar as multidões para as heróicas lutas – talvez regadas com sangue de mártires – que hão-de guiar-nos à mudança; agir infatigavelmente, pela «palavra esclarecida», como agentes convictos/confiáveis da defesa dos direitos humanos, – Direito à Vida – grosseiramente espezinhados; defrontar os adversários, sem hesitação, porque subvertem a verdade, corrompem a comunicação social, cuja subserviência asseguram, através dos costumados estratagemas corruptos; censurar complacências, repudiar cumplicidades, amigas do suborno, inimigas da dignidade humana; evocar a História; resistir à infâmia/injúria dos inimigos do humanismo; Agitar a multidão dos oprimidos, no duríssimo percurso conducente à inclusão.

Nesta amargurada efeméride, recordemos, pesarosos, todos os que perderam a vida, por intoleráveis culpas, omissões, negligências, oriundas das inibições dos estados na garantia do direito à saúde – equiparado ao direito à vida.

Tão grande culpa  reproduz-se, agora, na aprovação da eutanásia, suprema infâmia: oculta a traição dos direitos humanos, cuja renegação é aviltante retrocesso civilizacional; exprime a opção: suprimir custos sociais; favorecer o capital. 

A DDE/APD recusou, recusa, recusará «apagar a História» das infinitas vilezas do capitalismo, concretizadas na morte (eutanásia) planificada, à dimensão planetária, dos grupos desfavorecidos: – pessoas com deficiência, pobres,  idosos.

A DDE/APD, recordando: o 50º aniversário da Lei 6/71/11/08; o 45º aniversário da Constituição de Abril;   o 40º aniversário da DPI; o 30º aniversário da Declaração de Harare; declara, convicta:

É imperativo reedificar as ONG’S/PD; retomar, com fortaleza, o atribulado percurso da conquista da construção da sociedade inclusiva; pugnar, infatigavelmente, pelo primado do diálogo; recusar, determinadamente, fingimento de participação; garantir, em todo o território, a consolidação de organizações ««das pessoas com deficiência»» fortemente comprometidas: na rejeição de organizações fingidas promotoras de inclusão;  na defesa de todos os direitos dos grupos desprotegidos, salientando os seus representados; na pedagogia activa/esclarecida  da construção da sociedade inclusiva.

DDE/APD – O porta voz  – tlf: 268841666; mail: degesdira@sapo.pt  

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Dia Internacional da Pessoa Com Deficiência

Foi o 25 de abril de 1974 que permitiu que em 1976 fosse aprovada a Constituição da República Portuguesa e com ela um quadro jurídico estruturante de Leis e Decretos-lei que garantem as condições para que as pessoas com deficiência possam exercer os direitos aí consagrados, em domínios específicos, como é o caso das acessibilidades, da mobilidade, da educação inclusiva, do emprego e formação profissional, dos cuidados de saúde e de reabilitação, da atribuição de produtos de apoio, da prestação social de inclusão, entre outras.

A Paz, o pão, habitação, saúde, educação, inclusão!

A DDE/APD manifesta plena solidariedade às acções em defesa do Serviço Nacional de Saúde; salientem-se as que se realizam, promovidas pela CGTP, 16/09/2023.  Acrescenta a urgência de reclamar: educação inclusiva; políticas sociais promotoras da inclusão! No início deste ano lectivo, verificamos a redução/supressão de métodos pedagógicos capazes de assegurar aos alunos com deficiência qualidade educativa, porque os tecnocratas ignorantes do ME não distinguem ««educação inclusiva» doutras práticas educativas.   Hoje, sempre, a DDE/APD, intérprete das aspirações das pessoas com deficiência, proclama cabal solidariedade a todas as lutas pelos requisitos da inclusão, destacando a PAZ, espaço do progresso, da justiça, da solidariedade, do humanismo, da inclusão… À rua, à rua – casa dos pobres – defender os direitos humanos, exigir a efectiva dignidade,  reclamar a inclusão… Protestar, repudiar, condenar a força bruta, cruel, do capital, revelada na criminosa obstinação da guerra. À porta do 50º aniversário da gloriosa Revolução de Abril – porta da inclusão – redobrar a mobilização, agudizar consciências, rejeitar hipócritas, fingidos, discursos tecidos, com aleivosia, para explorar todos os povos, reduzi-los à escravatura da exploração capitalista. Abril foi rica lição: na pluralidade de conquistas, salientando a inclusão; na gigante traição dos falsos democratas. Prefiguram-se novas ambições de asfixiar, controlar, o universo associativo, insinuam-se novas discriminações, novos aliciamentos ao voto cativo… A DDE/APD, convicta da força das ONG’S/PD na construção da sociedade inclusiva, exorta todas as ONG’S/PD à participação comprometida nas comemorações da Revolução de Abril, sempre em luta tenaz pela «inclusão plena», ««porta que Abril abriu!»» Hoje, sempre, em luta! Sem luta seremos derrotados, excluídos… Lutando unidos, a vitória é possível!… ««Nada sobre Nós, sem Nós»» DDE/APD

8 Março | Dia Internacional da Mulher

A Associação Portuguesa de Deficientes, neste Dia Internacional da Mulher, exige que o Estado adopte as medidas económicas e sociais necessárias para a promoção da igualdade, tal como recomendado pela Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência.

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