A comemoração do Dia mundial da Criança(01/06/2022) repetirá o folclore, servirá o mercado, mas deixará longe os efectivos problemas das crianças.
Agigantam-se as propostas de privatização, na Tresloucada Europa, da segurança social, tão apregoada pelos «predadores da pobreza»; esses mesmos que fizeram, fazem, farão «crua guerra» ao Serviço Nacional de Saúde, para transferir verbas para a guerra; «com papas e bolos, se enganam os tolos»!… «bolinhos», doces na aparência, mas amargos, na realidade… não irão faltar, nesse dia, embora, depois, encham as «bojudas carteiras» os calculistas enganadores, que não são amigos das crianças; – os que renegam compromissos benéficos anteriores; se fossem, não roubavam salários, não aumentavam os horários de trabalho, não despediam mulheres grávidas, entre outras afrontas aos direitos das crianças.
defender, activamente, os direitos das crianças, implica:
Protegê-las desde o berço, em toda a parte, das infinitas crueldades que lhes são infligidas, sem amor, pelos «esbirros de sempre», quando recomendam a redução dos gastos sociais; interditar, rigorosamente, a difusão da violência, salientando a violência de género, através de pedagogia da igualdade, da solidariedade, da fraternidade, da supremacia de todos os direitos; impedir a manipulação da criança, difundindo, em nome de pertença modernidade, violências racistas, xenófobas, belicistas; assegurar todos os direitos constantes da Declaração Universal dos Direitos da Criança; garantir, mediante justas políticas de repartição de riqueza, plena inclusão na família; promover, desde o nascimento, programas de prevenção – baseados na bioética – que favoreçam o desenvolvimento de todas as potencialidades de todas as crianças.
Apesar de insultante demagogia, faltam, entre nós: qualidade educativa; é intolerável o péssimo ensino da língua materna (português) visando corromper a nossa identidade, visando transformar as crianças/jovens em súbditos do império; é urgente definir/executar políticas de prevenção da saúde infantil; reforçar a pediatria, em todas as vertentes; assegurar programas cuidados de intervenção na criança, em todas as fases da educação; vigiar/preservar os valores humanistas, punindo, rigorosamente, a divulgação de conteúdos antagónicos: à Declaração Universal dos Direitos Humanos; à Declaração dos Direitos da Criança; à Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência; prevenir perturbações do desenvolvimento harmonioso da criança.
Educar todas as crianças, desde o berço, nos valores da inclusão; o berço há-de ser semente do humanismo!
A DDE/APD saúda todas as crianças com deficiência; exorta os pais a lutar, sempre, a favor da inclusão, prova de verdadeiro amor! A APD será sempre «lugar seguro» para esclarecer, ajudar, guiar todas as famílias na caminhada rumo à inclusão; rejeitemos os modelos artificiais de criança, apregoados pelos «negociantes da pobreza/exclusão»; façamos um mundo de dignidade, solidariedade, de fraternidade, onde todas e cada criança encontrem «aquele espaço de felicidade sonhada» por todos os progenitores!
Nesta «cruzada pela dignidade, pelo amor», as organizações representativas das pessoas com deficiência tomarão a primeira linha, levantarão a bandeira dos direitos humanos, serão «colo amoroso» para todas as crianças, em todo o mundo!…
A DDE/APD não faltará a esta «batalhinha»!…
A recente morte trágica de dezenas de crianças; as vítimas das guerras, da fome, cujas perdas incalculáveis de vida, são libelo acusatório à impostura histórica forjada, ao longo de decénios: mistificando discursos, urdindo a aterradora teia belicista, capaz de destruir a humanidade, sacrificando milhões de vidas, ao serviço de delirantes ambições imperiais.
A defesa dos direitos das crianças, da harmonia social das famílias, da educação pacífica, da igualdade universal, da fruição de todos os direitos humanos, exige: «Paz, rumo urgente, imediato!»…
A Paz é requisito primordial da inclusão! Os seus prosélitos hão-de anunciar, sempre, à escala planetária: ««Paz sempre»»! Gritarão, com voz forte: « Paz, Direitos Humanos, Inclusão!
Onde floresça território de igualdade, paz, crescimento, felicidade!
Nada sobre as Pessoas com Deficiência, sem as Pessoas com Deficiência!
DDE/APD – O porta voz
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