Dia Internacional da Mulher – 2021

Inicio  »  Comunicados APD  »

Dia Internacional da Mulher – 2021

Partilha este comunicado

Facebook
LinkedIn
Twitter
WhatsApp
Email

Dia Internacional da Mulher – 2021

As circunstâncias trágicas que rodeiam, este ano, a celebração  do Dia Internacional da Mulher (08/03) revelam o subdesenvolvimento crónico de Portugal.

A pandemia, cujas duras consequências são conhecidas, foi cenário de propaganda (propagandas) onde pontificou a cumplicidade escrava da comunicação social; tudo o que não se integrava na ideologia da propaganda, era censurado; muita informação esclarecedora foi, acintosamente, omitida/suprimida. Pouca pedagogia, imensa demagogia!…

Órgãos de soberania (governo, presidente da república) dividiram a comunicação social, onde apareciam, repetidamente, sem dizer «nada de novo», mas para intimidar. A História ensina: {«a fome matou, mata, matará muito mais que a pandemia»!}

O pior há-de vir! – 400 mil desempregados (1º ministro) – Organizações idóneas previnem: «aproxima-se terrível tragédia social»…

Como interpretar a obstinação de «prender os cidadãos»? Qual é a diferença entre morrer de covid-19, ou morrer de fome? Temos mais medo de viver, que de morrer!

O PRR, a «bazuca» são modos de semear ilusão; é fundamental vigiar, acompanhar, controlar, para que esses instrumentos de ajuda não sejam absorvidos, como costume, pelas carteiras do grande capital.   

Como pode confiar-se em «chavões»: «salvar vidas», quando, justamente nesta época de trevas, é aprovada a eutanásia?

180 dias de supressão das liberdades são ensaio perigoso, cuja experiência pode revelar-se fatal para a mesma democracia. Há quem tenha pavor das liberdades de Abril, e saudades da antiga repressão.

As mulheres são combativas, indispensáveis, na vaga de lutas futuras, na defesa de liberdades, direitos, sufocados, prendendo o povo em casa, para reprimir lutas, porque os projectos de miséria/opressão são brutais… É inadiável retomar, com inédita fortaleza, a luta! é importante a participação das mulheres, vítimas de pesados sofrimentos, de desigualdades, das pesadas/imprevisíveis sequelas da crise… A pandemia é a «face negra» da acutilante crise do capital, como é afirmado, embora a nossa comunicação social ignore, por servidão, tais análises. A DDE/APD saúda, fraternamente, as mulheres; exorta-as à participação permanente nas futuras lutas de resistência, porque foram, são, serão, as vítimas mais sofredoras, se não agirem, se não reclamarem, se não combaterem o «bom combate» pela justiça social…

 

No dia 08 de Março organizar, intervir em manifestações, protestos, lutas; participar na manifestação comemorativa do DiaInternacional da Mulher, romper os grilhões tecidos para facilitar a opressão, para permitir o agravamento previsível da exploração.

Exercitar a liberdade, os direitos, para alargar a possibilidade de mudança, sempre no grande coração das mulheres…Desfaçam-se ilusões! Não nos deixemos enganar!

Sem luta, sem denúncia, prisioneiros, por conveniência do grande capital temeroso, assistiremos ao cortejo de calamidades – da fome à doença, à morte de milhares… de fome! Crescem as desigualdades, agita-se o fantasma do teletrabalho, não para favorecer as mulheres, mas para alargar o sórdido lucro do grande capital.              

A DDE/APD conhece a experiência sofrida (fome, pobreza, miséria, desigualdade) das mulheres alentejanas; convida-as a retomar à luta… As mães são as primeiras mestras de luta, de liberdade, de direitos humanos, de inclusão!

No berço:  abre-se o entendimento, revela-se o amor, aguça-se a dignidade, recusa-se a opressão, ensina-se a igualdade,  combate-se a discriminação, promove-se a inclusão…

As mulheres,  unidas, organizadas, são vertente forte das organizações, pilares inultrapassáveis da edificação da sociedade inclusiva.

A fortaleza combativa das mulheres afirma-se: na adesão à mudança; na rejeição de falsas divisões sexistas; na convicção da imperatividade do rumo ao progresso, à paz, à igualdade, à justiça social, à inclusão!… 

 

Novas Repressões – Novas Lutas!

A tragédia atinge todos! – Todos na Luta!

Nada sobre Nós, sem Nós!

DDE/APD – O porta voz

Comunicados Relacionados

Dia Internacional da Pessoa Com Deficiência

Foi o 25 de abril de 1974 que permitiu que em 1976 fosse aprovada a Constituição da República Portuguesa e com ela um quadro jurídico estruturante de Leis e Decretos-lei que garantem as condições para que as pessoas com deficiência possam exercer os direitos aí consagrados, em domínios específicos, como é o caso das acessibilidades, da mobilidade, da educação inclusiva, do emprego e formação profissional, dos cuidados de saúde e de reabilitação, da atribuição de produtos de apoio, da prestação social de inclusão, entre outras.

A Paz, o pão, habitação, saúde, educação, inclusão!

A DDE/APD manifesta plena solidariedade às acções em defesa do Serviço Nacional de Saúde; salientem-se as que se realizam, promovidas pela CGTP, 16/09/2023.  Acrescenta a urgência de reclamar: educação inclusiva; políticas sociais promotoras da inclusão! No início deste ano lectivo, verificamos a redução/supressão de métodos pedagógicos capazes de assegurar aos alunos com deficiência qualidade educativa, porque os tecnocratas ignorantes do ME não distinguem ««educação inclusiva» doutras práticas educativas.   Hoje, sempre, a DDE/APD, intérprete das aspirações das pessoas com deficiência, proclama cabal solidariedade a todas as lutas pelos requisitos da inclusão, destacando a PAZ, espaço do progresso, da justiça, da solidariedade, do humanismo, da inclusão… À rua, à rua – casa dos pobres – defender os direitos humanos, exigir a efectiva dignidade,  reclamar a inclusão… Protestar, repudiar, condenar a força bruta, cruel, do capital, revelada na criminosa obstinação da guerra. À porta do 50º aniversário da gloriosa Revolução de Abril – porta da inclusão – redobrar a mobilização, agudizar consciências, rejeitar hipócritas, fingidos, discursos tecidos, com aleivosia, para explorar todos os povos, reduzi-los à escravatura da exploração capitalista. Abril foi rica lição: na pluralidade de conquistas, salientando a inclusão; na gigante traição dos falsos democratas. Prefiguram-se novas ambições de asfixiar, controlar, o universo associativo, insinuam-se novas discriminações, novos aliciamentos ao voto cativo… A DDE/APD, convicta da força das ONG’S/PD na construção da sociedade inclusiva, exorta todas as ONG’S/PD à participação comprometida nas comemorações da Revolução de Abril, sempre em luta tenaz pela «inclusão plena», ««porta que Abril abriu!»» Hoje, sempre, em luta! Sem luta seremos derrotados, excluídos… Lutando unidos, a vitória é possível!… ««Nada sobre Nós, sem Nós»» DDE/APD

8 Março | Dia Internacional da Mulher

A Associação Portuguesa de Deficientes, neste Dia Internacional da Mulher, exige que o Estado adopte as medidas económicas e sociais necessárias para a promoção da igualdade, tal como recomendado pela Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência.

Skip to content