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Projeto – Filarmónica Enarmonia

Estão abertas inscrições para o Projeto “Filarmónica Enarmonia” promovido pela Associação Bengala Mágica e apoiado pela Fundação Calouste Gulbenkian através da iniciativa PARTIS – Práticas Artísticas para a Inclusão Social. 

O projeto, que já decorre desde setembro de 2019, oferece  aulas gratuitas de Instrumentos (de sopro e percussão), Teoria e Formação MusicalTreino Auditivo Memorização e Musicografia Braille, a alunos cegos, com baixa visão e normovisuais visando  possibilitar e fomentar a prática de conjunto através da constituição de uma banda filarmónica: “Filarmónica Enarmonia”. 

As aulas  terão início no dia 1 de outubro (sábado), com regularidade semanal e destinam-se a crianças a partir dos 8 anos,  a jovens e  a adultos. As aulas irão decorrer na Academia de São Domingos de Benfica  em Lisboa (Quinta da Alfarrobeira – Rua António Saúde, N.º 11 a 13, 1500-048 Lisboa) aos sábados durante a tarde. 

Para inscrição neste projeto basta clicar no link:  https://forms.gle/X8Aq9jaSXkb753ui8  (posteriormente será contactado para recolha de mais informações). 

No dia 24 de setembro, entre as 14h e as 18h  iremos realizar uma aula aberta experimental e apresentação do projeto a quem ainda não o conhece. Esta aula decorrerá na sede da Associação (São Domingos de Benfica). Devido às exigências impostas pela Covid-19 teremos que ter algumas precauções pelo que a participação nesta aula exige uma inscrição prévia com marcação de horário (ligar para 965022483 para efetuar a marcação de aula).

A Associação Bengala Mágica está disponível para realizar aulas abertas em escolas ou outras instituições:

 

Para mais informações contactar:

BENGALA MÁGICA – ASSOCIAÇÃO DE PAIS, AMIGOS E FAMILIARES DE CRIANÇAS, JOVENS E ADULTOS CEGOS E COM BAIXA VISÃO
Casa da Cidadania, Estrada de Benfica, 417A
1500-078 Lisboa

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Comunicados

Dia do SNS

O direito à saúde – direito primordial – consta, inequivocamente: da Declaração Universal dos Direitos Humanos; da Constituição de Abril; – equiparado ao direito à vida – cuja violação configura renegação intencional daqueles direitos, tão apregoados, quando convém, mas violados, impunemente.

A DDE/APD tem proclamado, infatigavelmente, a defesa do direito à saúde, [componente do direito à vida (direito primordial)] expressão humanista do rumo à sociedade inclusiva.

Em coerência, é defensora inabalável do SNS – Serviço Nacional de Saúde; censura asperrimamente todas as nefandas manobras postas em prática pelos poderes, aliados dos «predadores dos doentes», renegados propagandistas dos direitos humanos. 

Evocando o DiaNacional do SNS, a DDE/APD apoia/saúda todas as lutas em defesa do SNS, salientando os protestos promovidos pelos médicos que reclamam dignas condições de trabalho, equiparadas à qualidade dos serviços prestados às populações em progressivo empobrecimento; atinge foros de escândalo a redução de médicos em dedicação exclusiva no SNS, desmascarando a miserável propaganda; não bastam «palminhas», não bastam falsos aplausos, é preciso dignificar todos os trabalhadores do SNS; a pandemia deveria ter ensinado os protectores do negócio da saúde lições sobre o desastroso negócio da sua privatização; «cães e  lobos, comem dos mesmos bodos»! Que dizer da intolerável pressão sobre a ADSE? Como explicar silêncios cúmplices? «carteiras cheias»!     Porque toleraram a indigna falta do negócio privado, durante a pandemia? É vergonhoso o barulho contra a criação de novos cursos de medicina, quando certo personagem, revestido de hipocrisia, pedia mais médicos; porque não foi investigada a denúncia de favores aos hospitais que reduzissem as mortes ao covid-19, promovendo, indirectamente o negócio das vacinas? Não é criminosa a desigualdade na vacinação entre os países desenvolvidos e os países pobres?

O regime democrático fracassou na promoção dos direitos humanos; fazendo cuidada retrospectiva, cotejando a comunicação social – apesar da costumada subserviência – detectam-se: inúmeras afrontas ao direito à vida; intoleráveis negligências; descuidadas degradações de unidades de saúde; cedências aviltantes aos predadores da doença, cuja ganância de fabulosos lucros é permitida pelo sórdido negócio da saúde; injustas desigualdades, fustigando sempre as regiões interiores; dezenas de mortes evitáveis, se houvesse eficácia; crónico sub financiamento dos hospitais públicos, quando são afectas ao sector privado largas verbas, – milhões de euros; repartição fortemente assimétrica de recursos – económicos, logísticos, técnicos, humanos.

Este cenário trágico tem atingido, com particular injustiça, a região Alentejo, palco de reiteradas violações, – mortes: Évora, 1993; Reguengos, 2020 – violações sempre impunes  dos direitos humanos; são suficientemente conhecidos os seus traços negativos – desertificação, envelhecimento, dispersão –que exigem planificação rigorosa, cuidadosa, criteriosa.

É  espantosa a ausência de audição das populações; é fuga indigna às responsabilidades/atribuições do estado a repetida obstinação em transferir para as autarquias locais o sector da saúde, porque faltarão, seguramente, verbas suficientes para assegurar cobertura capaz ao público alvo, dadas as suas ingentes necessidades, derivadas da conhecida degradação do tecido social.

A DDE/APD preveniu, denunciou, reclamou! Apresentou imensas propostas! Sem diálogo, desvalorizando a experiência/conhecimento, nada mudou! Nas zonas deprimidas faltam:

planeamento; recursos; gestão eficaz…

Que explicação coerente para a recusa reiterada de plano de contingência para a região?

Falta, igualmente, capacidade reivindicativa, sendo espantosa a apatia do poder local…

A inércia das organizações cívicas é factor de estagnação; reformados, famílias, populações excluídas –  em risco de exclusão – precisam: tomar consciência; organizar-se; unir-se, para fazer ouvir as suas justas exigências, para gerar mudança!…

Defender o serviço Nacional de Saúde – gratuito, geral, universal – é participar da luta tenaz em defesa dos direitos humanos!

Nos nossos dias atribulados, vigiar, reclamar, lutar, afirma a dimensão universal da vaga crescente dos defensores: da fraternidade; da solidariedade; da justiça; da inclusão; do « novo humanismo»!

A DDE/APD não transigirá: na denúncia/condenação da mercantilização/negócio da saúde; na defesa do direito à saúde – equiparado ao direito à vida; na luta, nas lutas, em defesa do SNS; na longa batalha pela construção da sociedade inclusiva…

Saúde, Inclusão, a mesma reivindicação

DDE/APD – O porta voz           

DDE/APD – tlf: 268841666; mail: degesdira@sapo.pt

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