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(IN)tegra

O gabinete (IN)tegra pretende ser um Gabinete de Apoio à Inclusão Profissional. Este será um lugar onde será disponibilizada informação sobre ofertas de emprego e técnicas de procura de emprego para pessoas com deficiência, com um apoio individualizado quer a candidatos quer a empresas que procuram promover o recrutamento inclusivo.

Serão promovidas sessões de apoio para a procura ativa de emprego direcionadas para a criação de CV, apresentação de candidaturas a ofertas de emprego. Para as empresas será um apoio direcionado para as necessidades das pessoas com deficiência, adaptação do posto de trabalho com sessões de sensibilização em contexto laboral.

O Gabinete contempla a criação de um Fórum e um momento de debate/conversa com a participação de candidatos e empresas.

Programa cofinanciado pelo Programa de Financiamento a Projetos do INR, I.P.
 

 

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Actualização da Prestação Social para Inclusão

Actualização da Prestação Social para Inclusão

Foi ontem publicada a Portaria n.º 31-B/2023, FINANÇAS E TRABALHO, SOLIDARIEDADE E SEGURANÇA SOCIAL, que procede à atualização do valor de referência anual da componente base e do valor de referência anual do complemento da prestação social para a inclusão, bem como do limite máximo anual de acumulação da componente base com rendimentos de trabalho.

Assim, o valor anual da componente base da PSI para 2023 é atualizado em 8,4%, passando a ser 298,43€.

O valor de referência anual da componente base da prestação social para a inclusão, é fixado para o ano de 2023 em 3581,08€.

O valor de referência anual do complemento da prestação social para a inclusão, é fixado para o ano de 2023 em 5858,63€.

O limite máximo anual de acumulação da componente base da prestação social para a inclusão com rendimentos, nas situações em que existam rendimentos de trabalho, é de 10 640€ para o ano de 2023.

Produz efeitos a partir do dia 1 de janeiro de 2023

O documento pode ser consultado aqui: https://dre.pt/dre/detalhe/portaria/31-b-2023-206347149

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Colóquio «Família, Inclusão»

A Delegação Distrital de Évora da APD vai realizar, no próximo sábado, dia 21 de Janeiro, o Colóquio «Família, Inclusão». A iniciativa decorrerá nas instalações da União de Freguesias de Estremoz, pelas 14h30.

Neste tempo que vivemos, o retrocesso inclusivo reclama e exige novas e intensas lutas, pelo que é necessário reforçar a actividade da APD, pela evolução da inclusão.

Contamos com a vossa participação!

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Desporto Notícias

Campanha Solidária – Natal Sobre Rodas

A Associação Portuguesa de Deficientes é uma Organização Não-Governamental que defende os direitos humanos das pessoas com deficiência. Tem uma escola de desporto adaptado com 160 atletas que integram modalidades de basquetebol e atletismo em cadeira de rodas, ténis de mesa com e sem cadeira de rodas, entre outras. Possuímos um projeto inspirador, inovador e extremamente motivacional na área do desporto adaptado em Portugal, que consideramos uma das formas mais eficazes de integração.

Para dar continuidade a este trabalho e construir uma sociedade mais inclusiva e solidária, temos em curso a aquisição de uma viatura de 9 lugares, para substituir a actual, já com quase 20 anos, desconfortável, barulhenta, está obsoleta e desajustada as nossas necessidades. A nova viatura será um apoio essencial na deslocação dos nossos atletas, mas será também um meio imprescindível para garantir o transporte dos nossos associados que carecem de meios.

Esta nova viatura terá que ser completamente transformada para ser adaptada ao transporte de cadeira de rodas, com instalação de uma plataforma elevatória. O valor desta transformação ronda os 20.0000€, pelo que todo o apoio financeiro que possa ser disponibilizado irá contribuir para a nossa atividade regular e beneficiar todas as pessoas com deficiência que se dirijam à Associação.
Esperamos poder contar com o vosso gesto solidário, contribuindo para esta causa.

As contribuições podem ser feitas por transferência bancária para o IBAN: PT50 0035 0675 00032886430 81 ou através de MBWAY para o número de telemóvel: 932 653 010, com a referência NATAL SOBRE RODAS, e envio do comprovativo para info-sede@apd.org.pt 

Video de apresentação: https://community.esolidar.com/pt/crowdfunding/detail/199-natal-sobre-rodas

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A APD analisou o Orçamento de Estado para 2023

A APD-Associação Portuguesa de Deficientes  analisou o Orçamento de Estado para 2023 e no que às políticas para a salvaguarda dos direitos das pessoas com deficiência diz respeito, considera que há sérias questões que continuam por responder. Considerando a fase de discussão que se encontra patente, tomámos a liberdade de remeter aos Grupos Parlamentares na Assembleia da República os nossos contributos, por forma a defender os interesses das pessoas com deficiência.

Orçamento de Estado 2023

Produtos de Apoio

O Decreto-Lei 93/2009, de 16 de Abril, alterado pelo Decreto-Lei 42/2011, de 23 de Março, criou o Sistema de Atribuição de Produtos de Apoio (SAPA) a pessoas com deficiência e a pessoas com incapacidade temporária.

O art.º 5 do Decreto-Lei 93/2009, não alterado pelo Decreto-Lei 42/2011, determina a  “Atribuição de forma gratuita e universal de produtos de apoio”. Por sua vez, o art.º 11 da mesma legislação determina que “o montante das verbas destinadas ao financiamento dos produtos de apoio é fixado, anualmente, por despacho conjunto dos membros do Governo responsáveis pelas áreas das finanças, da segurança social, da saúde e da educação”.

Acontece que, sistematicamente, ano após ano, este Despacho conjunto só é efetivado em Dezembro de cada ano, embora com efeito retroactivo a 1 de Janeiro desse mesmo ano.

Naturalmente, esta má prática tem efeitos nefastos que penalizam as pessoas com deficiência, porque as entidades financiadoras carecem de informação e dos meios necessários para darem resposta atempada às pessoas que necessitam dos produtos de apoio, com consequências altamente lesivas para a saúde, o bem-estar e a inclusão das pessoas com deficiência. Trata-se, pois, de uma prática que viola o princípio da não discriminação, nos termos da Convenção dos Direitos das Pessoas com Deficiência.

Acresce, que esta prática conduz à irracionalidade de simultaneamente haver pessoas com deficiência sem atribuição de produtos de apoio e sobrar dinheiro do montante das verbas inscritas no Despacho conjunto. Esta é uma ocorrência anual, pelo menos desde 2015, conforme estudo do Observatório da Deficiência e dos Direitos Humanos, sobre Pessoas com Deficiência, em Portugal, Indicadores de Direitos Humanos, 2021.

Pelo exposto, entende a Associação Portuguesa de Deficientes (APD) que urge alterar o sistema de orçamentação do financiamento do SAPA, para que seja conhecido desde a aprovação do Orçamento de Estado.

Nesse sentido, a APD solicita aos Senhores Deputados que façam inscrever no Orçamento de Estado para 2023 o montante das verbas destinadas ao financiamento do SAPA, de forma clara e transparente.

 

PSI – Prestação Social para a Inclusão

A criação da Prestação Social para a Inclusão (PSI), pelo Decreto-Lei 126-A/2017 de 6 de Outubro, correspondeu à necessidade de compensar as pessoas com deficiência pelo défice de inclusão de que a sociedade é responsável por não lhes garantir os Direitos Humanos consagrados pela Convenção da ONU para as Pessoas com Deficiência, ratificada por Portugal em 2009. De acordo com este princípio, todas as pessoas com deficiência deveriam ter direito a essa prestação, independentemente dos respetivos rendimentos pessoais ou familiares.

Infelizmente, não foi o que aconteceu. No que concerne a componente base, só as pessoas com um grau de incapacidade igual ou superior a 80% não são penalizadas em função dos respetivos rendimentos pessoais e a atribuição do complemento depende dos rendimentos do agregado familiar, independentemente do grau de incapacidade da pessoa com deficiência.

Numa perspectiva de equidade social, tais restrições poderiam ser consideradas razoáveis, se o valor dos montantes estipulados para a componente base e para o complemento não fossem irrisórios.

O valor mensal da componente base começou por ser de 269,08 euros e, desde Outubro de 2020, é de 275,3 euros. Quanto ao complemento foi estipulado um limiar máximo de rendimento mensal familiar, atualmente estabelecido em 443,28 euros.

Naturalmente, numa altura em que a inflação aumenta (o Banco de Portugal anunciou que em Setembro de 2022 a taxa de inflação era já de 9,8%) degradam-se as condições de vida das pessoas com deficiência. 

Neste quadro, a Associação Portuguesa de Deficientes (APD) considera insuficiente o aumento de 8% para a componente base da PSI, e apela aos Senhores Deputados para que proponham e aprovem um aumento da PSI de pelo menos 10%, no Orçamento de Estado de 2023.

 

Apoio às Associações de Pessoas com Deficientes – ONGPD

A inclusão plena e harmoniosa das pessoas com deficiência na sociedade não é possível sem que essas pessoas possam usufruir das liberdades fundamentais de forma a poderem participar no desenvolvimento humano, social e económico dessa sociedade.

Sabemos, contudo, que esse ganho civilizacional é árduo e exige uma permanente vigilância no combate às discriminações objetivas e subjetivas de que são alvo as pessoas com deficiência. Por isso, as pessoas com deficiência criaram as suas associações. Sem elas, as pessoas com deficiência dificilmente teriam a oportunidade de estar ativamente envolvidas nos processos de tomada de decisão sobre políticas e programas, incluindo aqueles que lhes dizem diretamente respeito.

As Associações de Pessoas com Deficiência desempenham, pois, um papel imprescindível num sistema democrático porque dão corpo ao lema “nada sobre nós, sem nós”, consagrado pela Convenção da ONU sobre os direitos das pessoas com deficiência, e porque coadjuvam os decisores e executores das políticas públicas para a inclusão.

É o reconhecimento deste papel imprescindível das Associações de pessoas com deficiência que justifica o apoio governamental ao seu funcionamento, através da atribuição anual de um determinado montante de financiamento. Esta atribuição é efetuada pelo INR, Instituto Nacional de Reabilitação, nos termos do Regulamento n.º1026/2020, de 18 de novembro.

Infelizmente, a dotação orçamental para esse apoio tem demonstrado ser insuficiente para o cumprimento da missão das Associações, classificadas como ONGPD (Organizações não-Governamentais das Pessoas com Deficiência).

Em 2022, a dotação orçamental para o apoio ao funcionamento das ONGPD foi de 1,4 milhões de euros, correspondendo a um aumento de 4,48% relativamente a 2021. Contudo, como simultaneamente houve um aumento do número de ONGPD, o apoio médio por Associação diminuiu de 5,32%.

Esta realidade, no atual contexto marcado por uma crescente inflação e subsequente aumento das necessidades de apoio às pessoas com deficiência já muito fragilizadas pelos custos materiais e psicológicos provocados pela pandemia do COVID19, cria enormes dificuldades à capacidade das Associações para cumprirem a sua missão no apoio às pessoas com deficiência.

 

Consequentemente, a Associação Portuguesa de Deficientes, APD, solicita aos Senhores Deputados que seja atribuído um aumento de 10% para a dotação orçamental de apoio ao funcionamento das ONGPD no quadro do Orçamento de Estado para 2023.

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Mensagem da Presidente aos Sócios da APD

Caros associados, membros do movimento associativo e sociedade em geral,

“Neste ato de tomada de posse dos corpos sociais, afirmo que me sinto muito honrada por integrar esta equipa e que tenho consciência de que a APD tem um património de ação e de prestígio que resulta daquelas que fundaram esta Associação e das sucessivas direções que tem afirmado a importância da nossa luta pelos nossos direitos.  

Quero em nome da direção deixar:

  • Uma saudação aos dirigentes – aos homens e mulheres – que integram os corpos sociais das diversas delegações, porque também a sua ação será fundamental para o próximo mandato;
  • Uma saudação aos trabalhadores da APD, pela dedicação à Associação;
  • Uma saudação aos sócios pela confiança no trabalho da APD. 

A APD tem travado lutas difíceis, com muitos obstáculos, no entanto com muitos objetivos alcançados.

Sabemos, que os próximos tempos não vão ser fáceis, porque a vida das pessoas com deficiência e das suas organizações o não é, nem vai ser, mas cá estamos!

Agradeço a confiança depositada no nosso programa eleitoral e tudo faremos para a união, e para a participação de todos na concretização dos objetivos a que nos propomos para este mandato, porque juntos fazemos ouvir melhor a nossa voz e temos mais força!  

Sobre o mote do nosso programa A União e Ação rumo à inclusão! Tenho a dizer-vos que neste momento em pleno séc. XXI, já não deveríamos estar a referir-nos à inclusão, pois somos pessoas com direitos como todas as outras, aliás como está consagrado na nossa Constituição da República. No entanto, sabemos que a segregação, integração e inclusão, são palavras que nos têm diferenciado dos demais e, é isso que não queremos!

Portanto, temos que nos a unir e agir para estarmos em pé de igualdade com os demais portugueses. 

Termino, dizendo-vos que poderão contar comigo, para em equipa levarmos a cabo esta jornada de trabalho na APD.

Muito obrigada!

A Presidente

Gisela Valente

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